13 junho, 2008

Viver? Porquê?

Quanta amargura eu guardo no meu peito
Diz-me porquê Meu Deus, qual a razão
Sinto-me rastejando pela vida,
Sou um farrapo, qualquer coisa esquecida...
Que ficou para trás deitada ao chão.

Vivo uma vida que já não desejo,
P`ra nada sirvo... NÃO QUERO VIVER,
Meu Deus, ÉS PAI, não gostas por certo,
De me ver cambalear neste deserto,
Chorando cada dia o meu sofrer.

Deste-me a vida, de nada serviu,
Não posso com minha vida acabar...
Eu só irei p`ra outra vida ... não sei quando...
E aqui na terra cada dia vou chorando,
Estou à espera que tu me venhas buscar.

Peço PERDÃO, devia AGRADECER,
Pois há quem tenha verdadeiro sofrimento,
OBRIGADO MEU DEUS p´lo que me deste
As filhas que um dia me entregaste
E que amo mais a cada momento.

1 comentário:

Anónimo disse...

Este poema tem duas fases destintas.
A primeira fase descreve-nos a vida de alguém completamente destroçada por este mundo que lhe foi severamente adverso, levando-a à exaustão.
A segunda fase, esse alguém reconsiderou e começou a ver o mundo por um prisma totalmente diferente, pelo facto de Deus lhe ter concebido ser mãe por 3 vezes.
Esta é a conclusão que me deixa.
Gostei imenso. Parabens