04 setembro, 2008

devaneios

Solidão…
Como tu me pesas, solidão!
Acho que me sinto sozinha…
Quando caminho em plena multidão.
Caminhar por entre um mar de gente…
E às vezes, o que se sente?
Quando a tristeza invade o coração.
Eu caminho…
Nem sei para onde vou… vou ao acaso,
Olho em volta e fico a pensar
Não posso à tristeza dar mais azo…
Há quem esteja mais só, sem ter ninguém.
Eu só preciso de voltar p`ra casa
E na lareira tenho lenha em brasa.
Vou-me aquecer… tenho o coração frio.
Sinto-me entristecer… olho p`ro lado,
Mas afinal porquê? Porque estou só?
Como é que a solidão vou combater?
Quando afinal o que eu quero saber,
É se me amam!
Sinto falta de afecto…
Preciso que me façam entender
Que precisam de mim
Que me querem assim… como sou…
Amam-me? Será que me amam?
Ou precisam de mim?
Amam-me?
Ou dá-lhes jeito que eu esteja por perto?
Amam-me por certo!
Mas será desinteressadamente?
E se eu estiver doente?
Se for eu a precisar de alguém presente?
Se for eu a pedir…
Não consigo viver sem que me amem.
Mas que me amem como sou!
Mas façam-me saber,
Que apesar de eu ser
IMPERFEITA,
O vosso coração também me aceita,
E que nele tenho um cantinho,
Com carinho.
Pois minhas filhas, meus amores
Eu vos peço desculpa pelas dores
Que vos causei outrora.
Eu só quero que saibam por agora,
Que meu coração transborda
Começa-vos a amar desde que acorda,
É esta simplesmente a verdade,
Meu coração amar-vos-á para sempre
Até à eternidade.

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