Foi há muito... muito tempo,
Mas eu recordo como se fosse agora,
Teu rosto de lágrimas molhado,
Reflexo do coração amargurado
Pela dureza da vida de outrora.
Eu via-te chorar e não sabia,
Tu tinhas medo e falta de carinhos,
Numa vida de trabalho amargurada
E a tua voz sempre silenciada,
Na tua estrada de pedras e de espinhos.
Hoje como mulher eu compreendo,
Teu sofrimento de mãe e de mulher,
Em tua alma e teu corpo tu sofreste
E em silêncio a violência suportaste,
Até a morte p`ra chegar te fez sofrer.
Hoje tenho a certeza estás rodeada
De LUZ, de PAZ e por nós estás a olhar,
Ajuda-nos quando puderes por favor
Fá-lo-ás eu sei, pois teu AMOR,
Mesmo com a morte não pôde acabar.
27 agosto, 2008
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