27 agosto, 2008

sem título

As ondas da tristeza me invadiram,
No mar do silêncio eu mergulho,
Mesmo que nele me esteja a afogar,
Não vais ver os meus olhos a chorar,
Pois ainda não perdi o meu orgulho.

E nesta tempestade em que me encontro,
Ando à deriva mas hei-de achar um cais,
Na escuridão vou procurando o Sol,
Que ilumine o meu caminho, qual farol,
E que o encontres na estrada p´ra onde vais.

P`ra onde vais?
O que é que eu fiz de mal?
Dei o melhor de mim, da minha vida,
Nem sei porquê... ambos ficamos sós!
Diz-me porquê? Já não gostas de nós?
Fui mal amada e nunca compreendida.

Chegou o FIM,
Não te vires p`ra trás...
É para outra casa que tu vais caminhar,
E se algum dia te vieres a arrepender,
Que te amei de verdade, tu ficas a saber,
Mas não quero que me vejas a chorar.

Se voltares?
Não sei o que farei,
Pois não tenciono outro homem conhecer,
Já não me queres, se não me amas então vai...
Mas não te esqueças que nossas filhas têm PAI,
Porque eu também nunca irei esquecer.

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