27 agosto, 2008

Que mundo?

Tornados de ideias que me assolam,
Tempestades que me deixam de alma ferida,
Tento falar! Ninguém me ouve e então grito...
No reboliço da vida, vivemos num mundo aflito,
Esquecemos de viver, estamos numa corrida.

Somos os concorrentes de uma maratona,
E é uma corrida à beira de um abismo,
Vencer a todo o custo é o principal,
Cada um por si, seja para o bem ou para o mal...
Para ganharmos a taça do egoísmo.

A justiça, a amizade e o amor
São valores que já pertencem ao passado,
Mais facilmente o pobre estica a mão,
Se vacilares ou mesmo caíres no chão,
Nunca contes com quem é mais abonado.

Donos do mundo, ricos de bens materiais,
Pobres de espírito e sentimento,
Ignoram os que vivem na pobreza,
Que se contentam com a paz como riqueza,
Gente que não existe e cai no esquecimento.

Neste mundo de injustiça e crueldade,
Reino dos poderosos e da maldade,
Nunca esqueçamos o que nos disse DEUS,
São bem aventurados os que sofrem,
Pois deles será o REINO dos CÉUS.

1 comentário:

Anónimo disse...

Que Mundo?1...
È de facto a pergunta muito actual que se põe a todo o momento, mas de difícil resposta.No meu entender,ela foi conseguida através do teu poema, quando pões em evidência a hepocrisia, o egoísmo,onde os valores materiais se sobrepõem aos valores humanos por qualquer preço.
Que esse teu grito seja ouvido e compreendido pela sociedade.
Gostei. Parabens