30 agosto, 2008

Relexão

Não tenho o direito de pensar,
Que a minha vida está desmoronada,
Olho em meu redor e vendo bem
Comparando e pensando … meu mal é nada…

Quanto mal, quanta dor, quanta tristeza,
Por esse mundo fora e então pensei…
Não tenho o direito de chorar
Pois não conheço a verdadeira dor eu sei!

E agradeço a DEUS, as minhas filhas,
Que com saúde Ele mas entregou,
E peço-lhe perdão por me esquecer
De agradecer cada momento que passou.

E os pobres meu Deus… O seu Natal…
Será com fome do calor de uma mão?
Fome de tudo, de comer e de amor
Tristes, sozinhos em plena solidão.

E as crianças doentes? Meu Deus!
Ajuda-os e a seus pais dá-lhes coragem,
Que difícil, quanta dor que deve ser.
Faz essa dor de rápida passagem.

Nós vivemos num mundo onde impera
A injustiça, o ódio a violência
Não há amor e reina a indiferença
E já ninguém conhece a tolerância.

Perante toda a dor que envolve o homem
Não tenho o direito de me queixar
Peço a Deus que pelo menos continue
Protegendo minhas filhas sem me abandonar.

Não posso fazer nada pelo mundo
Mas peço a Deus de todo o coração
Que me escute e que dê a paz ao mundo
É o que peço em minha oração.

E quando eu rezar meu Deus, eu peço
Que minha prece seja dedicada
Aos pobres, aos velhinhos, às crianças
E a todos aqueles que não têm nada.

Em seu nome e em meu eu agradeço,
Não rezo muito…mas não é por mal,
Eu Te agradeço infinitamente
Traz paz e amor ao mundo neste Natal.

Natal/2005

1 comentário:

Anónimo disse...

De facto se nós fossemos menos egoístas, verificaríamos que por muitos problemas que tenhamos na vida, há sempre alguém em pior situação.
Este poema leva-nos a essa reflexão, e termina da melhor maneira pedindo a Deus pelos mais desprotegidos.
Parabens.
J.A.