30 agosto, 2008

Habitante de estrelas

Mais um dia que passa e chego a casa...
Cai a noite, o céu escureceu,
Olho p`ró firmamento e reparo...
Que uma estrelinha já apareceu.

E pouco a pouco no céu vão aparecendo,
Iluminam com luz a noite calma,
Olho-as a cintilar e de repente...
Uma dúvida invade a minha alma!

Como serão aqueles pontinhos brilhantes?
Será que n`algum deles existe vida?
Gostava de saber se ao partirmos
É lá que nossa alma tem guarida...

È que houve alguém que um dia me disse,
Que aquelas estrelas com um brilho profundo,
São habitadas por seres evoluídos
Mas que também já partilharam este mundo.

E esse alguém então, também me disse,
Que este mundo é só de privações...
É nele que pagamos nossas dívidas
E que purificamos nossos corações.

Espero estar a fazer o que é preciso,
Para meu coração purificar,
Pois eu também queria ir um dia
P`ra uma estrelinha destas habitar.

Leiria, 20 de Abril de 2005

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